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segunda-feira, 12 de setembro de 2016

O que você faria se hoje fosse o seu ultimo dia?

  Acho que essa é uma pergunta que todo mundo se faz achando que não há nada depois da morte. Bom, muitos responderia que gastariam tudo o que economizaram, viajaria, se você tem um amor passaria o dia com ele, com a família, com os amigos, iria pra festas, dançarina até não aguenta mais, leria seu livro preferido (ou seu filme), se lambuzaria de chocolate, comeria a porcaria industrial que mais te prejudica mas que mais te agrada, reencontraria alguém que não vê a anos, pediria desculpas por uma briga e voltar a falar com a pessoa que tanto te agrada, enfim, muitos finais bonitos!

Agora vou dizer o que eu faria no meu último dia, poderia falar qualquer um desses finais sitados ou inventar os um mais bonito que todos gostariam de ouvir, mas aqui é a Fernanda falando, bom já me desgastei muito recuperar inúmeras coisas que já perdi e que sinto muita falta, mas palavras ditas e atitudes malfeitas não se pode mais voltar atrás, por mais perdão que você peça, por mais que você tente mudar nada irá se modificar. O que foi feito a marca sempre estará lá e adivinha, tudo nesse mundo é substituível até você, sim, essa é a coisa mais cruel que vou lhe dizer você pode ser único mas não insubstituível, sabe por quê? Porque na vida existe uma coisa que se chama sobrevivência e sempre se sobressai o mais forte e o mais resguardado, o que já lutou e jogou suas forças e suas esperanças em tempos melhores sai fora de linha pra vir alguém que o substitua com maior desenvoltura e sofisticação. Tudo que tem mais tempo de duração ninguém da tanto valor, como um livro velho que mal consegue se folhear porque os fungos e as traças a usaram muito das folhas, as letras mal apagadas a capa desgastada, o que uma pessoa da modernidade faria? Contrataria alguém especializado para cuidadosamente pegar o conteúdo desse livro e transforma-lo em um livro moderno, novo e que chamasse mais a atenção de novos leitores para adquirir o conteúdo.
No meu último dia eu poderia fazer duas coisas, poderia ser passiva e disponível de entregar tudo o que tenho para um novo livro ou lutaria para viver minhas últimas horas, o que você faria? Me diz? Faria o que fosse favorável para os outros ou para você? Há que nível chega o seu amor de se sacrificar ou de se guardar?  Normalmente os livros novos vão para as prateleiras para ser usados e vendidos enquanto os velhos  são destruídos ou guardados para não serem mais tocados virão relíquias, sabe a dica que te dou? Viva para ser um livro relíquia, pois qualquer livro pode se tornar imprestável para ser destruído.
O tempo nos dá experiência mas não uma nova oportunidade de seguir da forma que você queira seguir, com o tempo existe padrões a serem respeitados e limitações a serem exigidas, mas depois de tudo isso você vira pra mim e fala: "você ainda não deu sua resposta" e eu viro e lhe respondo, ninguém gosta de viver com as asas cortadas, mas quando não se tem mais elas usamos as pernas para andarmos e caminhar no melhor que pudermos, todos agimos por impulso em momentos de pressão e ninguém literalmente sabe como reagiria, quando você sente que fez uma escolha e a partir dela mesmo se cobrando continuou fazendo outras erradas, qualquer um faria o que podia para escolher ao menos uma vez a escolha certa.

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